Velha Chorona
Contam os mais velhos, que trata-se de uma senhora que deu a lúz
a uma criança que morreu antes ser batizada. A mãe sem que
que ninguém soubesse a enterrou na beira de um córrego.
Acontece que quando a mãe morreu, ela não teve permissão
para entrar no céu. Por isso ela fica a beira dos rios e brejos
chorando a procura do filho para que ela possa redimir-se
dos pecados e entrar no céu.

Sexta feira Santa “O Rancho Assombrado”
Os compadres João Paulino, Téo e Jorge Pestana, estavam
caçando em mata fechada no Bairro do Trabijú. Ao anoitecer,
em plena Sexta -Feira Santa, resolveram dormir por aquelas
bandas. Noite adentro, uma tempestade os fez procurar
abrigo; encontraram uma choupana de portas lacradas.
Romperam a resistencia da porta de entrada e refugiaram-se
dentro dela. Ao acenderem a fogueira, perceberam que
no chão batido de terra estava tingido de sangue e do
teto escorria filetes de sangue pelo madeiramento com
um odor típico da morte. Nada mais foi possivel parar a
louca disparada dos compadres até chegar ao centro
da cidade. Quando lá voltaram novamente, nada encontraram.

Encontre esses e outros causos no Livro de Sertão a Município 1785 a 2009
Por Zildo Aparecido da Silva e José Antonio da Silva.
Procissão dos mortos
O dia dos fiéis defuntos, dia dos mortos ou dia de Finados é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de Novembro, no dia seguinte de Todos-os-Santos. Os moradores mais antigos da cidade, contam que à Meia noite acordavam ouvindo sons de rezas que iniciava no Largo de São Benedito e finalizava, com o badalar dos sinos na Igreja Matriz. As janelas das casas se abriam para ver o cortejo passar, mas não viam pessoas, apenas ouviam as vozes daqueles que já tinham partido deste mundo.

Vem ai A História da Nazira!! Aguardem. Mande seu conto de Santo Antonio do Pinhal para a pinhalnet email:pinhalnet@gmail.com.